E a pequetita acorda com um sorriso intenso no rosto, dizendo o seguinte:
- Papai, eu sonhei com o Papai do Céu.
- Sério, filha? Que legal! E como ele é?
- Ele é uma pessoa, só que é feita de luz.
- Hum, muito bacana. E ele é forte, magro, gordo?
- Ele é magro e forte.
- E o cabelo?
- É grande e branco.
- Tem barba?
- Não, mas é muito bonito.
- E que roupa ele veste?
- Vestido de menino.
- Rsrsrs, você quer dizer Túnica, né?
- O que é Túnica, Papai?
- Vestido de menino, uai!
- Então, ele veste túnica comprida, usa uma sandália marrom e tá sentado numa cadeira grandona daquelas de rei.
- Hum... ok.
Rapidinho já pegamos papel e lápis. Alguns minutos depois, o resultado:
Que delícia isso bem na época do Natal, hem?! Boas coisas virão, minha gente!!!
Papai
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
domingo, 27 de agosto de 2017
Criatura cara de pau!
Vez em quando, ao ouvir a mamãe e o papai conversarem de modo mais empolgado, com um tom de voz mais elevado, a criaturinha reclama:
- Não falem tão alto, assim minha cabeça dói.
Eis que hoje a criatura me acorda mais empolgada sei lá porquê, e começa o diálogo constante, frenético e alto na orelha do papai e da mamãe.
Num certo momento, já de saco cheio, a mamãe reclama:
- Filha, não fale tão alto assim, estou com dor de cabeça.
- Tá bom, mamãe.
Aproveito para passar uma lição:
- Filha, lembra que de vez em quando você nos pede para falar baixo, porque sua cabecinha dói? Então, com a mamãe é mesma coisa. Se você falar alto demais a cabeça dela vai doer.
- Ah papai, sabe o que é? É que minha cabeça não suporta a voz das pessoas muito alta. Minha cabeça só aguenta a minha voz alta. Sou meio doidinha mesmo.
- Não falem tão alto, assim minha cabeça dói.
Eis que hoje a criatura me acorda mais empolgada sei lá porquê, e começa o diálogo constante, frenético e alto na orelha do papai e da mamãe.
Num certo momento, já de saco cheio, a mamãe reclama:
- Filha, não fale tão alto assim, estou com dor de cabeça.
- Tá bom, mamãe.
Aproveito para passar uma lição:
- Filha, lembra que de vez em quando você nos pede para falar baixo, porque sua cabecinha dói? Então, com a mamãe é mesma coisa. Se você falar alto demais a cabeça dela vai doer.
- Ah papai, sabe o que é? É que minha cabeça não suporta a voz das pessoas muito alta. Minha cabeça só aguenta a minha voz alta. Sou meio doidinha mesmo.
sábado, 8 de julho de 2017
Peixe esquisito? Eu hein...
Após observar suas crias baterem uma feijoada, a mamãe, com sua habitual prudência, pondera:
- Chega de comida pesada por hoje para vocês dois, viu?!
- Tá bom, mamãe - já demonstro minha concordância pra não apanhar - pode deixar. Talvez eu até faça mais um pouco de peixe esquisito pra gente mais tarde.
- Papai, o que é peixe esquisito? - o projetinho de gente entra esbanjando curiosidade na conversa.
- Peixe esquisito é um prato que o Papai aprendeu a fazer filha. Se chama Ceviche. - respondo todo orgulhoso!
- Ce-vi-che?
- É, filha. Ceviche!
- Hihihihi! Ceviche parece com Sinusite!
Papai
- Chega de comida pesada por hoje para vocês dois, viu?!
- Tá bom, mamãe - já demonstro minha concordância pra não apanhar - pode deixar. Talvez eu até faça mais um pouco de peixe esquisito pra gente mais tarde.
- Papai, o que é peixe esquisito? - o projetinho de gente entra esbanjando curiosidade na conversa.
- Peixe esquisito é um prato que o Papai aprendeu a fazer filha. Se chama Ceviche. - respondo todo orgulhoso!
- Ce-vi-che?
- É, filha. Ceviche!
- Hihihihi! Ceviche parece com Sinusite!
Papai
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Mulher com M maiúsculo!
Sabe o que é uma Mulher com M maiúsculo?
É aquela que, depois de encarar um dia de trabalho estressante e uma rotina doméstica de tirar o fôlego, ainda arranja energia para contar uma historinha pra filha antes de dormir.
sábado, 20 de maio de 2017
Gente que sabe o que quer é outra coisa.
No caminho pra casa do tio Beto, ao passar em frente à sua faculdade, bate uma saudadezinha no papai:
- Nossa, passando aqui em frente agora deu vontade de voltar a estudar.
- Onde, papai?
- Aí do lado filha (apontando para o campus da Fumec) foi a última escolinha onde o papai estudou?
- E por que você quer voltar pra escolinha, papai?
- Ah filha, eu gosto de estudar.
- Eu também gosto, mas eu gosto mais é de viajar.
- E pra Bahia!
sábado, 29 de abril de 2017
Sinceridade é tudo!
E no pátio do hospital, onde tia Leane recupera suas forças, a gente vai brincando com tudo o que vê pela frente.
O jardim de Cicas vira uma floresta selvagem, o mosaico vira corrida de aventura e os tampões de esgoto, amarelinha.
E nessa pulação toda, eis que surge a mamãe @catiacarvalho33, possessa, pois a criaturinha, que está com os vasos sanguíneos do nariz dilatados, não poderia pular de jeito nenhum!
Após desferir um sermão em ambos, ela acomoda a piquitita no carro, e minutos depois, como a mamãe previra, o narizinho começa a sangrar.
- Sofia, falei pra você não pular. Olha só quanto sangue no seu nariz!
- Não mamãe, não xingue a Sofia, pois a idéia da Amarelinha foi minha! - tento defender minha cria...
- Não mamãe. Isso não é verdade. O papai só está dizendo que foi ele para você não ficar brava comigo. A idéia foi minha e a culpa é minha. Você me desculpa?
O jardim de Cicas vira uma floresta selvagem, o mosaico vira corrida de aventura e os tampões de esgoto, amarelinha.
E nessa pulação toda, eis que surge a mamãe @catiacarvalho33, possessa, pois a criaturinha, que está com os vasos sanguíneos do nariz dilatados, não poderia pular de jeito nenhum!
Após desferir um sermão em ambos, ela acomoda a piquitita no carro, e minutos depois, como a mamãe previra, o narizinho começa a sangrar.
- Sofia, falei pra você não pular. Olha só quanto sangue no seu nariz!
- Não mamãe, não xingue a Sofia, pois a idéia da Amarelinha foi minha! - tento defender minha cria...
- Não mamãe. Isso não é verdade. O papai só está dizendo que foi ele para você não ficar brava comigo. A idéia foi minha e a culpa é minha. Você me desculpa?
Como não se derreter, alguém me explica por favor?
quarta-feira, 12 de abril de 2017
segunda-feira, 13 de março de 2017
A problemática da rebimboca da parafuseta cabriocárica.
Finalmente na escolinha, depois de 3 dias de folga, Fifia já partiu pra cima dos escorregas. Em um deles, o maior, ela subiu toda esbaforida ansiosa pra descer a toda velocidade.
Já esperando lá em baixo a gente escuta um gritinho:
- ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉCAAAAAAAAAAAAAA!
- Que foi filha? - Já se protificou a preocupada mamãe.
- Tem uma aranha morta aqui, tira, tira!
- Tá bom. Enquanto a mamãe chega aí, se segura para não passar com o bumbum encima da aranha.
- Não dá, mamãe. Este escorrega é muito escorregativo!
Já esperando lá em baixo a gente escuta um gritinho:
- ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉCAAAAAAAAAAAAAA!
- Que foi filha? - Já se protificou a preocupada mamãe.
- Tem uma aranha morta aqui, tira, tira!
- Tá bom. Enquanto a mamãe chega aí, se segura para não passar com o bumbum encima da aranha.
- Não dá, mamãe. Este escorrega é muito escorregativo!
domingo, 5 de março de 2017
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Quando o assunto é doce os ouvidos ficam afiadíssimos.
A Mamãe, que é uma grande fã de côco, ficou sabendo pelas conversas do tio Gu e da tua Tati que ainda havia um Sacolé de côco no congelador.
Enquanto isso a criaturinha brincava de desenhar do outro lado da casa.
- Ah, pode guardar esse chupchup de côco pra mim que eu adoro - barganhou a mamae.
- Não, este eu guardei para a Sofia - O Tio Gu responde.
- Guardou o que pra mim? - Ouve-se de uma voz mirim a ecoar pelas paredes da casa.
- Nada, filha - responde a mamãe evasiva.
De ouvidos atentos ela retruca rápida no gatilho:
Enquanto isso a criaturinha brincava de desenhar do outro lado da casa.
- Ah, pode guardar esse chupchup de côco pra mim que eu adoro - barganhou a mamae.
- Não, este eu guardei para a Sofia - O Tio Gu responde.
- Guardou o que pra mim? - Ouve-se de uma voz mirim a ecoar pelas paredes da casa.
- Nada, filha - responde a mamãe evasiva.
De ouvidos atentos ela retruca rápida no gatilho:
- Sei. Um "nada" de côco, né mamae?
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Sofrência mirim.
E no caminho da escola a gente vai brincando de tentar falar inglês:
- Honey, show me something in the blue color.
- O Ombidus!
- Very wel! Show me the green color.
- As folhas das árvores.
- Ok, that's right! Now, I want you show-me a car in the yelow color and a truck in grey color.
- Papai, não entendi nada, agora você falou igual o namorado da tia Carol.
- Verdade né filha, ele só fala em inglês. Por falar nisso, a tia Carol vai casar com ele.
- Quando?
- Agora em Abril.
- Aaaaaaaagoooooooraaaaaa?
- Sim.
- Morri...
- Honey, show me something in the blue color.
- O Ombidus!
- Very wel! Show me the green color.
- As folhas das árvores.
- Ok, that's right! Now, I want you show-me a car in the yelow color and a truck in grey color.
- Papai, não entendi nada, agora você falou igual o namorado da tia Carol.
- Verdade né filha, ele só fala em inglês. Por falar nisso, a tia Carol vai casar com ele.
- Quando?
- Agora em Abril.
- Aaaaaaaagoooooooraaaaaa?
- Sim.
- Morri...
ai ai, que sofrência de amor...
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Não me convide para sua sala de estar.
Quem nunca passou por isso:
- Que massa! Agora vocês compraram um apê? Conseguiu um cantinho? Que dia vamos lá estrear?
- Nãããããão, não tem nada lá em casa. Não está apropriado para te receber.
Quantas vezes você já ouviu algo parecido com isso? Quantas vezes você disse ou pensou algo parecido com isso?
E vou te falar, na maioria das vezes não é uma desculpa. De fato percebo que o ser humano realmente acredita que infraestrutura ou luxo importam. Eu mesmo já declinei de algumas oportunidades de receber grandes amigos e família na minha casa por acreditar que não tenho o espaço adequado, porque ainda não tinha uma mesa, que beltrano ou cicrano são finos demais para a nossa simplicidade, que não tenho a bebida adequada para oferecer.
Pois sabe de uma coisa? Nada - repito e destaco - NADA disso importa.
Basta puxar um pouco na memória. Lembre-se das viagens mais marcantes que você fez na sua vida. Lembre-se dos momentos mais deliciosos que passou. Aposto uma latinha gelada que as lembranças que mais fazem seu peito esquentar são aquelas repletas de pessoas que você ama. Te pergunto, nestas ocasiões você tinha muito dinheiro? Você estava em um ambiente luxuoso? Paradisíaco?
Pode até ser... Mas garanto e, neste ponto, aposto mais que uma latinha gelada. Aposto uma caixa inteira. Um elemento sempre foi e sempre será comum às grandes lembranças: PESSOAS AMADAS.
O que realmente importa é o encontro, é a boa prosa, o convívio com seres humanos que compartilham da mesma energia, independente do local, da ocasião e até mesmo das idéias. O bom encontro, a boa prosa, as boas experiências coletivas sempre tornarão o resto irrelevante.
É por isso que quando você for convidado à minha casa, tomará assento em nosso lugar de honra:
Você se sentará em módicos banquinhos na nossa área de 8m2 onde a churrasqueira portátil disputa espaço com a máquina de lavar roupas e com o varal. Onde este que vos escreve passa boa parte do tempo criando e recriando.
É aqui que, independente da qualidade do cardápio disponível, independente da temperatura ou da posição da lua, teremos algumas boas horas de papo furado saudável e revigorante.
Então meu querido amigo, minha querida amiga, quando me convidar para sua casa, não me receba na sua sala de estar. Me receba no seu lugar de honra. Ao lado da sua máquina de lavar, perto do fogão, no chão da varandinha, usando um banquinho de plástico como mesa. Nunca importou e nunca importará.
O que vale é o encontro!
Papai
- Que massa! Agora vocês compraram um apê? Conseguiu um cantinho? Que dia vamos lá estrear?
- Nãããããão, não tem nada lá em casa. Não está apropriado para te receber.
Quantas vezes você já ouviu algo parecido com isso? Quantas vezes você disse ou pensou algo parecido com isso?
E vou te falar, na maioria das vezes não é uma desculpa. De fato percebo que o ser humano realmente acredita que infraestrutura ou luxo importam. Eu mesmo já declinei de algumas oportunidades de receber grandes amigos e família na minha casa por acreditar que não tenho o espaço adequado, porque ainda não tinha uma mesa, que beltrano ou cicrano são finos demais para a nossa simplicidade, que não tenho a bebida adequada para oferecer.
Pois sabe de uma coisa? Nada - repito e destaco - NADA disso importa.
Basta puxar um pouco na memória. Lembre-se das viagens mais marcantes que você fez na sua vida. Lembre-se dos momentos mais deliciosos que passou. Aposto uma latinha gelada que as lembranças que mais fazem seu peito esquentar são aquelas repletas de pessoas que você ama. Te pergunto, nestas ocasiões você tinha muito dinheiro? Você estava em um ambiente luxuoso? Paradisíaco?
Pode até ser... Mas garanto e, neste ponto, aposto mais que uma latinha gelada. Aposto uma caixa inteira. Um elemento sempre foi e sempre será comum às grandes lembranças: PESSOAS AMADAS.
O que realmente importa é o encontro, é a boa prosa, o convívio com seres humanos que compartilham da mesma energia, independente do local, da ocasião e até mesmo das idéias. O bom encontro, a boa prosa, as boas experiências coletivas sempre tornarão o resto irrelevante.
É por isso que quando você for convidado à minha casa, tomará assento em nosso lugar de honra:
Você se sentará em módicos banquinhos na nossa área de 8m2 onde a churrasqueira portátil disputa espaço com a máquina de lavar roupas e com o varal. Onde este que vos escreve passa boa parte do tempo criando e recriando.
É aqui que, independente da qualidade do cardápio disponível, independente da temperatura ou da posição da lua, teremos algumas boas horas de papo furado saudável e revigorante.
Então meu querido amigo, minha querida amiga, quando me convidar para sua casa, não me receba na sua sala de estar. Me receba no seu lugar de honra. Ao lado da sua máquina de lavar, perto do fogão, no chão da varandinha, usando um banquinho de plástico como mesa. Nunca importou e nunca importará.
O que vale é o encontro!
Papai
sábado, 11 de fevereiro de 2017
domingo, 5 de fevereiro de 2017
Três pererequices em uma compra de mercado.
Primeira Pererequice:
No caminho para o mercado a figurinha observa pensativa o tempo fechado, chuvoso...
Chegando lá a mamãe propõe:
- Filha, vamos tomar café aqui na lanchonete hoje?
- Não, mamãe.
- Por que não, filha?
- Por que eu quero tomar café na Bahia.
- Sério, filha?
- Sim, eu quero morar na Bahia.
- E do que você mais gosta lá?
- Tudo! Lá é muito mais legal que aqui...
Segunda pererequice:
A gente vai se divertindo a beça enquanto passeia pelas prateleiras do mercado. É um tal de experimentar todos os chinelos, pegar todos os produtos de limpeza coloridos e brilhantes e fazer a feira enchendo uma sacola com dez frutas diferentes e tal...
Num dos corredores achamos uma prateleira inteira só de boia macarrão. Aquelas compridonas.
Rapidamente colocamos esta ideia em prática:
Entre uma sabrada e outra Sofia lascou uma porrada na prateleira e todas as boias foram para o chão. Claro que sobrou pro Papai organizar.
Depois de uns 2 minutos de peleja, tentando colocar as boias no lugar, o projeto de gente para do meu lado e solta:
- Ahhhhhh, não está conseguindo arrumar não, nenenzinho... hihihi!
Terceira Pererequice:
Depois de uma intensa batalha com os sabres macarrão, naturalmente ficamos com um pouco de calor. Chegando no carro liguei o ar condicionado, mas na primeira velocidade, afinal o tempinho já estava mais fresco.
Indignada e suada até a tampa ela reclama:
- Qual é, papai?! Coloca no 2 aí.
No caminho para o mercado a figurinha observa pensativa o tempo fechado, chuvoso...
Chegando lá a mamãe propõe:
- Filha, vamos tomar café aqui na lanchonete hoje?
- Não, mamãe.
- Por que não, filha?
- Por que eu quero tomar café na Bahia.
- Sério, filha?
- Sim, eu quero morar na Bahia.
- E do que você mais gosta lá?
- Tudo! Lá é muito mais legal que aqui...
E tem como discordar?
Segunda pererequice:
A gente vai se divertindo a beça enquanto passeia pelas prateleiras do mercado. É um tal de experimentar todos os chinelos, pegar todos os produtos de limpeza coloridos e brilhantes e fazer a feira enchendo uma sacola com dez frutas diferentes e tal...
Num dos corredores achamos uma prateleira inteira só de boia macarrão. Aquelas compridonas.
Rapidamente colocamos esta ideia em prática:
Entre uma sabrada e outra Sofia lascou uma porrada na prateleira e todas as boias foram para o chão. Claro que sobrou pro Papai organizar.
Depois de uns 2 minutos de peleja, tentando colocar as boias no lugar, o projeto de gente para do meu lado e solta:
- Ahhhhhh, não está conseguindo arrumar não, nenenzinho... hihihi!
Terceira Pererequice:
Depois de uma intensa batalha com os sabres macarrão, naturalmente ficamos com um pouco de calor. Chegando no carro liguei o ar condicionado, mas na primeira velocidade, afinal o tempinho já estava mais fresco.
Indignada e suada até a tampa ela reclama:
- Qual é, papai?! Coloca no 2 aí.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
sábado, 21 de janeiro de 2017
Cara de amendoim!
E durante a madrugada, movida pelos sonhos, ela chuta pra lá, chuta pra cá, empurra, conversa sozinha, bate a mão e não deixa a mamãe e o papai dormirem de jeito nenhum.
Tem no máximo um terço do nosso tamanho, mas, de uma maneira espantosa, consegue ocupar dois terços da cama.
Já de saco cheio de levar porrada a noite toda, decido levar a piquitita para a cama dela, afinal precisávamos descansar pelo menos aquele restinho de madrugada para aguentar o batido do dia seguinte.
Mas a gatinha estava com o sono leve e acordou assim que tentei pegar ela no colo. Protestou até para continuar na nossa cama, então pelo bem maior da sono da vizinhança decidi ceder.
Porém, inconformada pela tentativa do papai de tirá-la do seu conforto, ela mandou um ataque final antes de cair no sono novamente:
- Humpf! Seu cara de amendoim!
Quem disse que conseguimos dormir depois disso?!
Papai
Tem no máximo um terço do nosso tamanho, mas, de uma maneira espantosa, consegue ocupar dois terços da cama.
Já de saco cheio de levar porrada a noite toda, decido levar a piquitita para a cama dela, afinal precisávamos descansar pelo menos aquele restinho de madrugada para aguentar o batido do dia seguinte.
Mas a gatinha estava com o sono leve e acordou assim que tentei pegar ela no colo. Protestou até para continuar na nossa cama, então pelo bem maior da sono da vizinhança decidi ceder.
Porém, inconformada pela tentativa do papai de tirá-la do seu conforto, ela mandou um ataque final antes de cair no sono novamente:
- Humpf! Seu cara de amendoim!
Quem disse que conseguimos dormir depois disso?!
Papai
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Autoconhecimento é para poucos.
Questionada pela mamãe se não desceria do carro para dar uma volta na feirinha de Samonte, tia Ana responde:
- De jeito nenhum! Me conheço. Eu andaria e compraria esta feira toda.
Eis que se ouve um risinho do banco de trás:
- Hihihi.
- Que foi, filha?
- Papai, o que ela disse foi engraçado. Ela disse que "se conhece".
- Você sabe o que significa "se conhecer", Sofia? - tia Ana perguntou.
- Não...
- Se conhecer é quando a gente vai aprendendo mais sobre nós mesmos. Eu, por exemplo, já me conheço um pouquinho. Sei de quais músicas gosto, amo passear e até gosto um pouco de chocolate.
- Aaaaaa, tá. Entendi. Então eu me conheço muito bem, pois eu amo chocolate!
Papai
Assinar:
Comentários (Atom)



















